A propósito de ....

No texto "A Rasoira de Xainaz", que podes ler na pág. 143 do teu manual (Palavra Puxa Palavra - ASA) surge o termo RASOIRA (ou rasoura), como sendo uma medida de capacidade utilizada pelos nossos antepassados para medirem os cereais.

Proponho que faças uma pequena pesquisa, de maneira a descobrires os nomes de algumas medidas de capacidade/peso/volume/massa : para medir sólidos e líquidos.

Descobre o nome e o seu correspondente em litros e em quilogramas. 

Nem sempre foi fácil pesar ou medir ...

• Palavras-chave: 

1. alqueire, rasoira/rasoura, quarta, arroba, quarteirão, grosa... (sólidos)
2.  almude, canada, quartilho, cântaro... (líquidos)

                                           

Alguns exemplos:

   

Algumas imagens consultadas em :

https://www.olx.pt/lazer/coleccoes-antiguidades/q-almude/  

http://mariam-sentidos.blogspot.pt/2015/10/quartas-teigas-e-alqueires-graos.html 

http://www.geira.pt/Massento/Coleccoes/pesos_img.html 

http://geramat.blogs.sapo.pt/15759.html 

http://slideplayer.com.br/slide/1813337/ 

entre outros sites disponíveis no google

25 de abril | 50 anos

Comemoram-se, este ano, 50 anos da revolução dos cravos: o dia 25 de abril de 1974.

Foi um dia importante para todos os portugueses. Conquistámos a liberdade.

Muito se escreveu sobre os tempos que se viviam e as dificuldades que as pessoas sentiam.

Abandono

Por teu livre pensamento
Foram-te longe encerrar.
Tão longe que o meu lamento
Não te consegue alcançar
E apenas ouves o vento
E apenas ouves o mar.

Levaram-te a meio da noite:
A treva tudo cobria.
Foi de noite, numa noite
De todas a mais sombria.
Foi de noite, foi de noite,
E nunca mais se fez dia.

Ai dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar.
Oiço apenas o silêncio
Que ficou no teu lugar.
Ao menos ouves o vento!
Ao menos ouves o mar!

David Mourão-Ferreira

                Versão dos "Amália Hoje" - a versão original é interpretada por Amália.

URGENTEMENTE

É urgente o amor
É urgente um barco no mar

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade, As Palavras Interditas – Até Amanhã

                                     

  

Versão de "Garota Não"

Ali Babá e os Quarenta Ladrões | Adaptação de Luc Lefort

 ALI BABÁ E OS QUARENTA LADRÕES

Ali Babá é uma personagem da literatura árabe medieval. As suas aventuras são relatadas no conto “Ali Babá e os quarenta ladrões”, que faz parte da obra: As mil e uma noites, de Sherazade. 

Tapetes voadores, Aladim, Ali Babá e os 40 Ladrões, sultões, monstros, génios, lutas e intrigas, tudo envolvido num clima de magia, beleza e mistério. O livro As Mil e Uma Noites reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe.

Tudo começa com a história do rei Shariar. Ele descobre que foi traído pela esposa, e, enfurecido, mata-a. Depois, toma uma decisão terrível: a de todas as noites se casar com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenar a sua execução, para nunca mais ser traído. E faz isso durante três anos, causando medo e lamentações no reino. Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade diz ao pai que tem um plano para acabar com essa barbaridade. Mas para isso, ela precisa de se casar com o rei. O pai tenta convencê-la a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida.

Na noite do casamento, a sua irmã mais nova, Duniazade, faz o que Sherazade pedira. Vai até ao quarto dos recém-casados e, chorando, pede para ouvir uma das fabulosas aventuras que ela conhece. Sherazade começa a narrar uma intrigante história que cativa a atenção do rei, mas não tem tempo de acabar antes do amanhecer. Curioso para saber o fim do conto, o rei concede-lhe mais um dia de vida. Mal sabe ele que essa seria a primeira de mil e uma noites…
As histórias de Sherazade, uma mais envolvente que a outra, são sempre interrompidas na parte mais interessante. Assim, dia após dia, a sua morte é adiada.

A estratégia de Sherazade funcionou. Na milésima primeira noite, ela mostrou ao rei Shariar os filhos que tinha tido durante aquele tempo e pediu-lhe que poupasse a sua vida. Tendo deixado para trás o rancor, Shariar fez o que já tinha decidido no seu coração: reinar com Sherazade ao seu lado até ao fim dos seus dias.

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