segunda-feira, 30 de novembro de 2020

As nossas Fábulas

 Foi um trabalho que realizámos em pares, com recurso a um texto partilhado no onedrive.

Nem todos os pares cumpriram o prazo ou se dedicaram como seria de esperar... mas haverá outras oportunidades!

Parabéns a todos os que cumpriram com a tarefa!


O Caracol e a Formiga

 

     Numa fresca manhã de primavera, numa enorme quinta, com imensas plantações de cereais, entre eles o trigo, um caracol e uma formiga cruzaram-se. O caracol muito devagarinho sobe por um pé de trigo e começa a comer toda a flor de trigo. 

     -Caracol, porque é que estás a comer as minhas belas flores do trigo? Não tens outro campo para te alimentares? E, para além disso, por onde passas deixas um rasto esquisito muito pegajoso! Que porcaria...  

     -As tuas flores do trigo? Ah ah ah – riu o caracol descontroladamente e sem conseguir parar. 

     -Tu estás a destruir a minha colheita para o próximo inverno, o meu sustento e de toda a minha família! Não entendes que ao comeres as flores não haverá trigo? - disse a formiga. 

     -Formiga, estás a ser egoísta. Eu também tenho direito de comer e, para além disso, este campo não é teu!!! 

     A formiga e o caracol continuaram, ao longo de toda a manhã, a discutir os interesses e os pontos de vista de cada um, até que... 

     -Tive uma ideia, e se dividíssemos o campo de trigo? Assim nenhum de nós ficaria prejudicado! exclamou o caracol, entusiasmado. 

     -Hmmmm, isso teria de ser muito bem dividido – respondeu a Formiga, prontamente. 

    Foi uma manhã atarefada para ambos.  Percorreram o campo de trigo de uma ponta à outra, mediram e finalmente dividiram-no em duas parcelas iguais. assunto ficou resolvido. Cada um ficou com a sua parte e felizes com o acordo.  

A formiga podia colher o trigo e armazenar para o inverno, sem se sentir incomodada e enjoada com o rasto do caracol. Já o caracol, podia comer as flores tenras e saborosas que lhe apetecesse. 

 

                                                                               Miguel

 

 

 

  Um amigo de verdade 



O sapo vivia sozinho num lago num nenúfar coberto de flores perfumadas, mas estava muito triste: 

   - Estou farto de estar só! Ninguém me liga! Queria tanto ter companhia... 

Numa linda manhã de verão, passou a voar uma brilhante joaninha que deixou o sapo muito encantado. O sapo começou a coaxar bem alto para a joaninha olhar. Apaixonado, ele começou a dizer-lhe: 

    - És muito bonita, bela, encantadora e veloz, minha querida joaninha! 

 Apesar da joaninha ser muito linda e elegante, também tinha muito mau feitio e rapidamente respondeu ao sapo: 

    - Sabes que és feio, horroroso, gordo e atrevido? E olha que não estou a exagerar... 

A joaninha seguiu o caminho e deixou o sapo novamente sozinho e agora mais triste ainda. Aquela manhã de verão transformou-se num pesadelo quando começou a chover imenso. As asas da joaninha ficaram muito molhadas e pesadas e ela deixou de conseguir voar até casa: 

   - Socorro! Ajudem-me! Não consigo voar mais! Caiu no lago perto do nenúfar do sapo. 

 O sapo, que tinha o coração mais doce do mundo, nadou rapidamente até à joaninha e levou-a nas suas costas até ao nenúfar. A joaninha ficou muito agradecida ao seu amigo, pois viu nele a coragem, a valentia, o olhar carinhoso, a pele macia e as bochechas mais fofinhas de sempre! 

 



 

Moral |Um amigo na necessidade é um amigo de verdade! 

Autores| Maria e Maria Inês

 

 

 

 

união faz a força 💛💚

  

  

  

   Num dia de Verão, andava uma leoa a passear até que encontrou um urso. A leoa não hesitou gozou com ele, por causa da maneira como andava arranjado. 

   A leoa gostava sede ter tudo para si, e nunca estava contente com o que tinha. Enquanto urso gostava de passear e de ter apenas o necessário para a sua sobrevivência.

  No dia de S. Martinho o urso e os seus amigos fizeram um magusto, com vinho, pão e, como não podia faltar, as castanhas. Convidaram todos os habitantes da aldeia para passarem a tarde a festejar. 

 Desde o macaco à zebra e também a leoa, mas esta não aceitouQueria muitos luxos, e a festa não tinha o que a leoa desejavaNa verdade, a festa nem era assim tão má, mas à leoa nada lhe agradava. 

  Os animais divertiram-se imenso, dançaram, cantaram e conviveram a tarde toda 

   Estava a chegar o inverno e os animais tinham que arranjar um lar que os protegesse das chuvas e dos ventos do inverno. O urso arranjou casas para todos os animais e, ainda por cima, as casas estavam todas coladas umas às outras. O objetivo era durante o inverno poderem ter serões entre amigos. 

  A leoa não aceitou a casa que o urso arranjou, pois não gostou da decoração da casa.

  A leoa arranjou uma casa muito linda, cheirosa e perfumada, mas para além de não estar perto da casa dos outros animais, não tinha proteção suficiente para o inverno.  

Tinha chegado o inverno… E num dia houve uma grande tempestade, chuva e vento que nunca mais acabavam. A casa da leoa destruiu–se. Era o telhado a cair, as janelas a partir, tudo parecia um filme de terror. A leoa, triste e sozinha, foi bater à porta da casa dos outros animais. Lamentou-se e implorou para os animais a deixarem entrarEles nem pensaram duas vezes, mesmo depois de tudo o que a leoa lhes tinha lhes feito eles deixaram-na entrar. 

No final, todos os animais trouxeram para casa do urso algo para matar a fome e o frio da leoa, pois ele sempre quis o bem dos seus amigos. 

Uns levaram pão, outros vinho, alguns água e outos cobertores. 

A leoa soltou uma lágrima de agradecimento juntamente com arrependimento, agradeceu aos outros animais. 

E todos passaram a noite juntos a ver um filme e a ouvir o som da chuva. 

 

 Moral | Quem tudo quer tudo perde/ É bom ser ambicioso, mas nas doses certas. 

Autores| Lara Andrade e Rodrigo Barbosa