domingo, 16 de maio de 2021

Entrevista a AGIR

Podes ler no JORNALÍSSIMO uma entrevista a AGIR, realizada por jovens de todo o país, há cerca de 4 anos atrás quando Agir foi o vencedor de um dos prémios do MTV - Europe

Em resposta aos leitores do JORNALÍSSIMO, o cantor fala da carreira, das 'tattoos', das fãs e da malta dos 'hates'.

Na altura estava em contagem decrescente para lançar o inovador videoclipe da música "Como Ela É Bela" (quem vê escolhe o ângulo de visualização), Agir, na altura com 27 anos, respondeu às questões dos leitores do JORNALÍSSIMO. 
O vencedor da categoria 'Best Portuguese Act', dos 'MTV Europe Music Awards 2015', conta como uma fã o surpreendeu com uma tatuagem no rabo, explica por que ele próprio tem tantas tatuagens, confessa o que menos gosta na vida de músico, mas, sobretudo, fala da paixão que tem pelo que faz e do apreço pelo público. 
Um leitor tentou saber quem já o tinha feito "partir o pescoço", mas isso Agir não revelou...

Com que idade começaste a fazer música? 
(Pedro Costa, 13 anos, Aveiro)

Agir - Tinha cerca de 12 anos.

Acreditaste sempre que ias conseguir chegar aqui? 
(Pedro Costa, 13 anos, Aveiro)

Agir - Acreditar não sei bem, mas sabia exatamente o queria, trabalhar na música, compor, produzir… isso eu sempre soube!

Qual é a origem do teu nome artístico "Agir"? Que significado tem para ti?
(Paula Soares e Beatriz Macedo, 12 anos, Fafe)

Agir - Precisava de um 'tag' quando era mais miúdo e fazia graffiti, Agir encaixou na perfeição, até porque precisava de agir para mudar de vida…

Em que é que te inspiras para escrever as letras das tuas músicas? 
(Paula Soares e Beatriz Macedo, 12 anos, Fafe)

Agir - No amor, as minhas letras falam sempre de amor, paixão…

Qual foi o concerto mais marcante da tua carreira? 
(Paula Soares e Beatriz Macedo, 12 anos, Fafe)

Agir - Todos os concertos são especiais para mim, mas há uns que ficam na nossa memória, como o Concerto do Colombo.

De todas as músicas que gravaste és capaz de escolher a tua preferida? 
(Inês Cardoso, 15 anos, Amadora)

Agir - Uiiii... são muitas, mesmo muitas as músicas que já gravei e todas têm algo de especial, é impossível escolher uma. Há musicas que têm participações de artistas que admiro muito e que lhe dão um toque especial, outras que têm aquela letra… é como perguntarem a um pai, ou a uma mãe, qual é o seu filho preferido.

Já “partiste muitas vezes o pescoço”? Por quem? 
(Inês Cardoso, 15 anos, Amadora)

Agir - Quem é que não partiu o pescoço? Claro que sim… com tantas mulheres bonitas em Portugal, é impossível não partirmos o pescoço ao olhar para trás para as ver…


Por que é que fazes tantas tatuagens? 
(Rita Campos, 14 anos, Setúbal)

Agir - Porque gosto. Quando se começa é difícil parar, é como um vício. Há quem beba, quem fume, eu faço tatuagens! Parece que não, mas é muito mais saudável!

Há alguma que tenha um significado especial? Podes contar qual é? 
(Rita Campos, 14 anos, Setúbal)

Agir - Há várias, claro. Mas não posso contar.

Se pudesses escolher um artista estrangeiro para gravar uma música contigo quem seria? Porquê? 
(Gonçalo Morais, 13 anos, Guimarães)

Agir - Seria o Chris Brown, porque é sem dúvida o meu artista de eleição.

Como é ser filho de um cantor e de uma atriz tão conhecidos (Paulo de Carvalho e Helena Isabel)? Achas que isso te ajudou? 
(Ana Mendes, Rita Costa e Beatriz Cunha, 14 anos, Coimbra)

Agir - Ajudou-me acima de tudo a saber estar no meio artístico, a respeitar as pessoas com quem trabalho e a agradecer ao público, que é quem nos apoia.

Lidas bem com a fama? 
(Ana Mendes, Rita Costa e Beatriz Cunha, 14 anos, Coimbra)

Agir - Não gosto da palavra fama. Lido bem com o reconhecimento do meu público, sou agradecido e sempre que se proporciona, sou muito disponível para dar autógrafos e tirar fotografias.



Qual foi o episódio mais engraçado que já tiveste com uma fã? 
(Carolina Guimarães, 16 anos, Porto)

Agir - Foi no Armazém F, quando uma fã apareceu com o meu nome tatuado no rabo.

Se não fosses músico o que serias? 
(Miguel Filipe Gaspar, 14 anos, Lisboa)

Agir - Infeliz.

O que é melhor e pior na vida de músico? 
(Miguel Filipe Gaspar, 14 anos, Lisboa)

Agir - O melhor é fazermos o que gostamos e esta é a nossa paixão. E o pior é o facto de, como vivemos em democracia, às vezes ouvirmos coisas que não queremos e que nem sequer fazem sentido, neste caso falando um bocado da malta que dá ‘hate’ aos vídeos e a isso tudo e que não tem a mínima noção do trabalho que dá e do amor que nós pomos nas coisas. Mas lá está, como é feito por paixão, passa rápido.

Estavas a contar ganhar o 'EMA do Best Portuguese Act'? Como foi a cerimónia em Milão? 
(Miguel Filipe Gaspar, 14 anos, Lisboa)

Agir - Não estava à espera de ganhar, nem de ser nomeado. Fiquei muito contente, principalmente porque, lá está, é atribuído pelo público, portanto só tenho motivos para estar contente, porque é sinal de que a malta está comigo. 

A ida a Milão foram umas férias curtas, foi ver ao vivo um espetáculo que estou habituado a ver desde pequeno na televisão, foi ver aquela produção toda e aquelas estrelas que nós admiramos.

Temos a certeza de que és uma grande inspiração para todos os teus fãs, principalmente para aqueles que gostam de cantar. Que conselhos lhes darias? 
(Paula Soares e Beatriz Macedo, 12 anos, Fafe)

Agir - Seguirem sempre os seus sonhos, mas ser músico não é um mar de rosas, tem que se trabalhar mesmo muito! Mas é possível e é muito bom!!!

Estás a criar muito suspense em torno do videoclip de “Como ela é bela”. Não podes contar um bocadinho mais sobre ele? 
(Carolina Guimarães, 16 anos, Porto)

Agir - O videoclipe do tema ‘Como ela é bela’ deu-me um gostinho especial, é um videoclipe inovador no nosso país, foi baseado na tecnologia 360º, permitindo ao utilizador escolher o que pretende ver, bastando para isso mover o cursor do rato ou o smartphone/tablet. Espero que gostem e que partilhem… Got It!!!


(Jornalíssimo)


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