Foi um trabalho que realizámos em pares, com recurso a um texto partilhado no onedrive.
Nem todos os pares cumpriram o prazo ou se dedicaram como seria de esperar... mas haverá outras oportunidades!
Parabéns a todos os que cumpriram com a tarefa!
O Caracol e a Formiga
Numa fresca manhã de primavera, numa enorme quinta, com imensas plantações de cereais, entre eles o trigo, um caracol e uma formiga cruzaram-se. O caracol muito devagarinho sobe por um pé de trigo e começa a comer toda a flor de trigo.
-Caracol,
porque é que estás a comer as minhas belas flores do trigo? Não tens outro campo para te alimentares? E, para além disso, por onde passas deixas um rasto esquisito muito pegajoso! Que porcaria...
-As tuas flores do trigo? Ah ah ah – riu o
caracol descontroladamente e sem conseguir parar.
-Tu estás a destruir a minha colheita para o próximo inverno, o meu sustento e de toda a minha família! Não entendes que ao comeres as flores não haverá trigo? - disse a formiga.
-Formiga, estás a ser egoísta. Eu também tenho direito de comer e, para além disso, este campo não é teu!!!
A formiga e o
caracol continuaram, ao longo de toda a manhã, a discutir os interesses e os
pontos de vista de cada um, até que...
-Tive uma
ideia, e se dividíssemos o campo de trigo? Assim nenhum de nós ficaria prejudicado! - exclamou o caracol, entusiasmado.
-Hmmmm, isso teria de ser muito bem dividido – respondeu a Formiga, prontamente.
Foi uma manhã atarefada para ambos. Percorreram o campo de trigo de uma ponta à outra, mediram e finalmente dividiram-no em duas parcelas iguais. O assunto ficou resolvido. Cada um ficou com a sua parte e felizes com o acordo.
A formiga podia colher o trigo e armazenar para o inverno, sem se sentir incomodada e enjoada com o rasto do caracol. Já o caracol, podia comer as flores tenras e saborosas que lhe apetecesse.
Miguel
Um amigo de verdade
- Estou farto de estar só! Ninguém me liga! Queria tanto ter companhia...
Numa linda manhã de verão, passou a voar uma brilhante joaninha que deixou o sapo muito encantado. O sapo começou a coaxar bem alto para a joaninha olhar. Apaixonado, ele começou a dizer-lhe:
- És muito bonita, bela, encantadora e veloz, minha
querida joaninha!
Apesar da joaninha ser muito linda e elegante, também
tinha muito mau feitio e rapidamente respondeu ao sapo:
- Sabes que és feio, horroroso, gordo e atrevido? E olha que não estou a exagerar...
A joaninha seguiu o caminho e deixou o sapo novamente sozinho e agora mais triste
ainda. Aquela manhã de verão transformou-se num pesadelo quando começou a chover imenso. As asas da joaninha ficaram muito molhadas e pesadas e ela deixou de conseguir voar até casa:
- Socorro! Ajudem-me! Não consigo voar mais! Caiu no lago perto do nenúfar do sapo.
O sapo, que tinha o coração mais doce do mundo, nadou rapidamente até à joaninha e levou-a nas suas costas até ao nenúfar. A joaninha ficou muito agradecida ao seu amigo, pois viu nele a coragem, a valentia, o olhar carinhoso, a pele macia e as bochechas mais fofinhas de sempre!
Moral
|Um amigo na necessidade é um amigo de verdade!
Autores| Maria e Maria Inês
A união faz a força ❤💛💚
Num dia de Verão, andava uma leoa a passear até que encontrou um urso. A leoa não hesitou e gozou com ele, por causa da maneira como andava arranjado.
A leoa gostava sede ter tudo para si, e nunca estava contente com o que tinha. Enquanto o urso gostava de passear e de ter apenas o necessário para a sua sobrevivência.
No dia de S. Martinho o urso e os seus amigos fizeram um magusto, com vinho, pão e, como não podia faltar, as castanhas. Convidaram todos os habitantes da aldeia para passarem a tarde a festejar.
Desde o macaco à zebra e também a leoa, mas esta não aceitou. Queria muitos luxos, e a festa não tinha o que a leoa desejava. Na verdade, a festa nem era assim tão má, mas à leoa nada lhe agradava.
Os animais divertiram-se imenso, dançaram, cantaram e conviveram a tarde
toda.
Estava a chegar o inverno e os animais tinham que arranjar um lar que os protegesse das chuvas e dos ventos do inverno. O urso arranjou casas para todos os animais e, ainda por cima, as casas estavam todas coladas umas às outras. O objetivo era durante o inverno poderem ter serões entre amigos.
A leoa não aceitou a casa que o urso arranjou, pois não gostou da decoração da casa.
A leoa arranjou uma casa muito linda, cheirosa e perfumada, mas para além de não estar perto da casa dos outros animais, não tinha proteção suficiente para o inverno.
Tinha chegado o inverno… E num dia houve uma grande tempestade, chuva e vento que nunca mais acabavam. A casa da leoa destruiu–se. Era o telhado a cair, as janelas a partir, tudo parecia um filme de terror. A leoa, triste e sozinha, foi bater à porta da casa dos outros animais. Lamentou-se e implorou para os animais a deixarem entrar. Eles nem pensaram duas vezes, mesmo depois de tudo o que a leoa lhes tinha lhes feito eles deixaram-na a entrar.
No final, todos os animais trouxeram para casa do urso algo para matar a fome e o frio da leoa, pois ele sempre quis o bem dos seus amigos.
Uns levaram pão, outros vinho, alguns água e outos cobertores.
A leoa soltou uma lágrima de agradecimento juntamente com arrependimento, agradeceu aos outros animais.
E todos passaram a noite juntos a ver um filme e a ouvir o som da chuva.
Moral
| Quem tudo quer tudo perde/ É bom ser ambicioso, mas nas doses certas.
Autores| Lara Andrade e Rodrigo Barbosa