Iniciou mais uma semana de quarentena e de #FICAEMCASA.
Vou pedir aos alunos que fotografem o que veem das suas janelas e que me descrevam, não só o que veem mas ,sobretudo, o que sentem ao ver o mundo passar-lhes à frente da sua janela... Vamos aguardar.
Eu darei o exemplo com o que vejo da minha janela...
# Professora
Da minha janela vejo, ao fundo, o
Monte da Senhora dos Prazeres… é um sítio que as gentes da minha terra gostam
de visitar, sobretudo no mês de julho. Mas hoje é, apenas, uma miragem, um
local inalcançável, um desejo para “daqui a uns dias largos…”
Ver o dia através de uma janela,
sobretudo num dia de sol, é um pouco triste. Sentimo-nos engaiolados e com a
vida suspensa num vácuo que não nos deixa respirar. No entanto, é essa janela
fechada que nos poderá manter mais seguros, mais distantes dos perigos que nos
ameaçam lá fora.
A janela… nem sempre é
“indiscreta”. Agora nada se passa lá fora. Não há pessoas a passar, a banda de
música não toca em dia de festa pela rua abaixo, os vizinhos não param a
cumprimentar. No entanto, as roseiras do jardim crescem indiferentes à azáfama
destes dias esquisitos. A natureza conquista o seu lugar que nós lhe roubámos…
Da minha janela…. Vejo a esperança
na vida!
Nota: apenas foram corrigidos os erros ortográficos.
# Tomás
# MaraNota: apenas foram corrigidos os erros ortográficos.
# Tomás
Vivo no terceiro andar por isso vejo muitas coisas da minha varanda. Vejo uma linda paisagem rodeada de árvores de folhagem verde, altos edifícios, pequenas casas e se prestar atenção posso ver montanhas lá ao longe. Numa das encostas do local onde tenho uma colina que está quase todo o ano pintada de verde por isso se chama Colina Verde.
No meu apartamento também consigo ver alguns aparelhos de ginástica, mas uma das maiores atrações é uma pista alcatroada que corre a Colina Verde toda Muitas pessoas do bairro a utiliza principalmente para passear cães, andar de bicicleta ou fazer uma caminhada.
E por fim vejo um grande estacionamento que está completamente cheio por causa do Covid19.
Há anos que tenho esta paisagem e nunca me cansei dela!!!
# Francisco
Da
minha janela vejo muitos prédios e a rua sem gente!
Da
minha janela vejo o Hospital de S. Teotónio, “disfarçado” com as folhas das
árvores que crescem logo à frente. Lembro-me dos médicos e outros profissionais
de saúde que passam aí horas e horas a trabalhar, a tratar pessoas vítimas de
doenças e a salvar vidas. Obrigado a todos os que têm essa tão nobre missão!
Fico
revoltado quando vejo notícias na televisão, que falam de agressões a médicos
ou enfermeiros. Eles não merecem! Agora
com o COVID – 19, muitos nem têm tempo para si, nem para as suas famílias, nem
para os seus amigos!
Gostaria
que a vista da minha janela fosse outra, talvez assim não me lembrasse tanto
desta Pandemia, porque, não é só o que vejo, mas
também o som constante de ambulâncias a passar e por vezes também ouço o som do
helicóptero!
Espero
que um dia a vista da minha janela seja mais agradável!
# Gabriel
Eu vejo a natureza, a floresta, os campos, vejo casas de aldeões e pássaros a chilrear, mas, com isto tudo por causa do COVID-19, parece que já não há natureza é um quadro ou um filme como se tivéssemos lá presos dentro!
Também vejo uma estrada por onde todos os dias passam imensas pessoas e casas antigas!
E por último vê-se o palácio do gelo onde já quase ninguém vai e isto é o que eu vejo da minha janela!
# João Carlos
Da minha janela vejo o
meu bairro que se chama ********. Ver o dia através de casa faz-nos sentir
muito tristes, porque não podemos sair de casa. Ficamos
destroçados, devido a não podermos brincar com os nossos vizinhos,
mas de vez em quando, no meu bairro há vizinhos
que ainda saem para andar de bicicleta à volta do bairro ou ficarem a conversar
como é costume. Mas devido ao coronavírus a janela pode-nos fazer
sentir mais seguros. Também vejo às vezes, através da janela os
vizinhos a tratarem do seu jardim para o tornar mais bonito. A natureza
fica mais bonita e límpida cada vez que passam os dias.
Através da
minha janela, vejo o futuro!
# João Duarte
À hora que esta foto foi tirada as ruas estavam desertas ,as pessoas com quem me costumava cruzar a caminho da escola hoje estão todas recolhidas em casa.
O barulho dos carros foi agora substituído pelo cantar dos passarinhos, como eu gostaria que rapidamente esta estranha e perturbadora acalmia fosse substituída pelo alvoroço das pessoas e até o trânsito a o caminho da me faz falta. A sensação que dá é que de repente estamos a viver um pesadelo e que quando acordarmos tudo vai voltar á normalidade e a rotina de ir para a escola estar com os meus amigos vai voltar ,mas infelizmente as notícias não são as mais animadoras quero acordar deste pesadelo rapidamente!
# Lia
Da minha janela consigo
avistar casas e prédios que ficam do outro lado da avenida.
Antes desta pandemia
do COVID 19, pela manhã costuma avistar-se muitos carros e pessoas que param na pastelaria
que há por baixo da minha casa. Mas agora…nem pessoas, nem carros… Apesar de
tudo, fico feliz que as pessoas tenham consciência do quanto é importante FICAR
EM CASA. De certeza que, se todos cumprirmos, brevemente a minha e as outras
ruas vão ter movimento outra vez!
Consigo também ter
uma linda vista para a Serra do Caramulo. Só lá estive uma vez…mas
voltarei lá e de certeza que irei olhar para a Serra com outros olhos; aliás,
nada mais voltará a ser como antes.
# Madalena
Da minha janela eu vejo, neste momento, o mundo. As pessoas estão habituadas a ver o
mundo da rua, a sair de casa e a ver tudo de perto, estão
habituadas a ver o mundo “pessoalmente”.
Agora, quando não se pode sair de casa, da minha janela é
como se eu visse o mundo! Vejo apenas as ruas e as casas que estão agora
vazias, na realidade tudo o que vejo da minha janela, vejo todos os
dias, mas dependendo da maneira como estou ou da maneira que o
mundo está, da minha janela eu posso ver muitas coisas diferentes, mesmo que,
no fundo sejam a mesma coisa!
Espero que,
um dia, eu possa sair de casa e que quando voltar eu possa ver o mundo de outra
maneira da minha janela.
Espero que, um dia, da minha janela eu possa ver o mundo de uma
maneira diferente da que vejo agora.
Da minha janela vejo, ao longe, a bela Serra da Estrela. No inverno, quando está cheia de neve, faz-me lembrar os dias em que ia para lá com o meu pai e com o meu irmão ou, ás vezes, com eles e com a minha mãe e com os meus avós, passar a tarde a atirar bolas de neve, a andar de trenó a fazer bonecos de neve.
Da sala consigo ver a escola primária que frequentei. Às vezes ponho-me a olhar para lá e tenho saudades de todos os bons momentos que lá passei e dos amigos que fiz.
Vejo, também, o hospital e, com ele, os helicópteros amarelos fluorescentes que, por vezes, pousam ali pertinho. Quando era pequena, eu e o meu irmão, ao ouvir um helicóptero, chegávamos ao pé da janela e imaginávamos que estávamos a pilotar aquele “passarinho amarelo fluorescente”. Agora já não vejo o helicóptero da mesma maneira: em vez de o ver como um passarinho encantado, vejo-o como um transporte para um sítio repleto de tristeza para onde só vai quem não está bem.
Falando de coisas mais banais, a minha janela tem uma vista fantástica de umas pequenas ilhas de condomínios rodeadas de árvores verdejantes o ano todo.
Ao ver da minha janela a Serra da Estrela, as ruas onde costumo andar de bicicleta com a minha família, tudo o que me traz boas recordações, apetece-me escapar desta que me parece ser a gaiola mais impossível de escapar, e reviver todos os bons momentos que vivi nestes lugares que a minha janela perece conhecer tão bem como eu.
# Maria
Logo pela manhã, da minha janela, a quilómetros de distância, vejo um enorme monte monstruoso, coberto por nevoeiro.
Um pouco mais perto vejo grande prado verdejante. Há frente começam a aproximar-se as casas, que com os telhados laranjas parecem uma manta para os dias de inverno.
No meio dessas casas todas vejo uma grande loja de chinês rodeado de palmeiras
Vejo também uma grande avenida com muitas árvores e casas a seu redor.
Eu vivo num prédio no 6º andar e tenho esta vista fantástica
Eu sinto-me presa como se estivesse numa gaiola …
Também sinto que o mundo está parado, não há carros, não há pessoas ...
# Raquel
Da minha janela vejo as casas dos vizinhos e lá ao longe a cidade de Viseu. Daqui consigo apreciar a beleza desta cidade, e também o Hotel Montebelo e o Prédio Alto. Sinto-me muito triste por saber que neste preciso momento devia estar na escola e não estou, que devia estar tudo bem, mas não está, que devia estar a cumprir as rotinas normais e não estou, que devia estar feliz e não estou, que devia estar com as pessoas com quem normalmente convivo e não estou, …
Vejo as horas a passar, o sol a continuar a rodar, as saudades da escola a aumentar e as más noticias na televisão a passar. Será que sou só eu que me sinto triste, desanimada, presa?
# Samuel
Da minha janela vejo uma estrada sem transito num
lugar com muitos carros habitualmente.
Um café muito popular
fechado, nada vivo se vê nem dentro de jardins. Por vezes, o vizinho da
frente vai passear o cão mas pouco mais acontece.
Ao ver isto tão vazio parece uma cidade fantasma. Acho
que a quarentena anda a destruir o modo de vida de toda a gente.
Faz com que obviamente não saiam de casa o que
implica que até pequenos planos sejam impossíveis.
# Rodrigo Loureiro
# Rodrigo Loureiro
… da minha janela, vejo uma casa antiga, talvez tão antiga como a minha rua. Talvez não saibas, mas eu moro na zona histórica da nossa cidade de Viseu. Moro na Rua Direita, onde ainda existe o comércio de rua, que aos poucos tem vindo a fechar, infelizmente.
Tanto de um lado como do outro, vejo-me rodeado de sítios, monumentos que mostram a história da nossa cidade. De vez em quando tenho o privilégio de assistir a eventos e ouvir concertos, bastando abrir qualquer janela da minha casa. Digo privilégio …, pois há alturas que o barulho é em horas e dias que estou a descansar :)
# Rodrigo Felizardo
# Rodrigo Felizardo
Da minha janela eu vejo o tempo a passar, os dias, as horas, os minutos tudo isso a passar e nós na mesma, sem poder sair de casa. Vejo as casas dos vizinhos e a serra de Estrela (não se percebe muito bem). O facto de estar em casa por este motivo para mim é como se a serra não tivesse neve no inverno ou que fosse lá no inverno e não fosse à neve.
Sinto-me preso embora eu saiba que tem da ser. Estou farto!!! Ao menos assim não há tanta poluição, mas isso são as pessoas que têm de controlar e não um vírus.
DESAPARECE CORONA!!!
# Rafael
Da minha janela vejo que está tudo a ficar meio vazio. Quase que não se veem pessoas na rua e acho que fazem bem em ficar em casa e só saírem quando necessário .
Também acho que sou privilegiado, pois se faltar eletricidade, desde que haja sol, tenho luz pois tenho um pequeno painel solar e carrego pilhas com ele .
Acho que vamos ficar bem!
# Rodrigo Lopes
# Rodrigo Lopes
Da minha janela vejo, ao longe, uma floresta preenchida com altas árvores onde se costumava ver muita gente a fazer queimadas, mas devido à epidemia do coronavírus já não acontecem.
Depois também vejo uma estrada em que eu passava todos os dias para ir comer a casa da minha avó, mas agora não vou lá. Nessa estrada também se via muita gente a passar mas agora nem uma se vê.
Gostava que a vista fosse mais agradável!!
# Carolina
Da minha
janela vejo uma rua que normalmente é muito movimentada. Também vejo alguns
prédios que ao anoitecer ficam iluminados. As árvores já começaram a florir. Atualmente,
a rua está vazia e muito silenciosa. Ao longe vejo a Serra do Caramulo e penso que
poderia ir para lá passear, mas o lema é “FIQUEM EM CASA! ”. Às vezes,
eu e a minha vizinha, falamos pelo terraço. Estou ansiosa que isto acabe para
poder sair de casa, ver os meus amigos e familiares!
# João Pedro Fróis
# João Pedro Fróis
Da minha varanda vejo umas bonitas cerejeiras em flor e um belo jardim. Também vejo a natureza que, para mim, é a coisa mais bonita deste mundo.
Uma linda paisagem que nos faz sentir muita coisa ao mesmo tempo como a alegria, o amor, a amizade,etc
A primavera chegou e é isto que ela nos traz : flores de muitas cores já floridas e as belas cerejeiras em flor.
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