quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

PÁGINA DO DIÁRIO DE ROBINSON CRUSOÉ

Para trabalho de casa os alunos tiveram de imaginar uma página do diário de Robinson Crusoé.

Alguns exemplos



 25 de dezembro , 1651


  Hoje  é dia de Natal  e já estou há quatro meses nesta ilha, rodeado de animais ferozes.
Decidi decorar uma palmeira  com: cocos, algas, conchas, estrelas-do-mar, búzios e flores, também tentei ao máximo recriar uma ceia de Natal decente, embora sem  a minha família. Assim, procurei rechear  a "mesa" com comida: bananas, frutos-silvestres e ananás... e com pessoas, ou melhor, animais... nomeadamente macacos.
  Este Natal será, sem dúvida, diferente e especial, embora sem a minha família. Confesso que ao início tive medo dos macacos mas, neste momento, e tentando afastar-me da solidão, os macacos têm sido uma boa companhia. 

Lara - 6º B



2 de Setembro de 1651
 Querido diário,

   Ontem naufraguei até esta ilha deserta e, infelizmente, fui o único sobrevivente da embarcação e aqui estou, sozinho, mas são e salvo e isso é que importa.
   Hoje tive uma excelente ideia, vou construir uma jangada para poder, finalmente, sair desta ilha. Mas não sei se a jangada aguentará com todo este peso. Amanhã hei de construí-la e logo vejo.

                     Isabel, 6º B       





6 de Setembro de 1651 


       Meu querido diário,

             Hoje estou a escrever-te porque tenho muito para te contar. 
Vivi um acontecimento extraordinário na ilha dos tesouros. Se pudesse voltava atrás no tempo só para voltar a viver aquele momento! 
        Estava sentado à beira mar, numa noite fria em que acendi uma fogueira para me aquecer. De repente, aparece um pássaro que trazia no bico uma garrafa com um mapa de tesouro. Quando o pássaro largou a garrafa e voou tentei perceber de onde vinha e o porquê de ter deixado aquilo ao meu lado. Mas não consegui, pois num piscar de olhos o pássaro desapareceu.
         Fiquei na dúvida se aquilo era verdadeiro e se havia por ali um tesouro, mas não demorei muito para me decidir. Eu devia ir à procura do tesouro. Andei, andei, dei voltas e voltas pela ilha  até que encontrei as árvores caídas que, no mapa, marcavam o lugar do tesouro.  
          Fiquei cheio de terra ao escavar o buraco, mas valeu o esforço!
          Havia mesmo um tesouro! Tirei a arca do tesouro, abri e só via ouro, diamantes, dinheiro e cristais...
          Foi a minha melhor aventura! Não só pelo facto de encontrar o tesouro mas, sim pela aventura que passei para o encontrar. 
          Eu acho que o nome da ilha " Ilha dos Tesouros" tem alguma coisa a ver com este acontecimento!!!  

Melanie, 6º B



4 de fevereiro de 1688

        Meu querido diário...
        Esta noite aconteceu-me algo estranho... Passeava pela ilha quando avistei uma ilha não muito distante da minha. Nadei e nadei até lá chegar, quando cheguei à ilha estava cheia de pessoas.
          Pensei " Estou salvo!".
          Aproximei-me de todas aquelas pessoas, conversámos, dançámos e divertimo-nos. No dia seguinte, explicaram-me que partiriam nessa tarde. Fiquei entusiasmado por sair da ilha. Ajudei a levar as malas até ao barco, quando algo me caia na cabeça, assustei-me e descobri que era apenas um sonho!

Mariana Lima, 6º B   



02/09/1658


Meu Querido Diário,  


Hoje foi um dia muito esquisito, cheio de criaturas que me fizeram viver uma aventura!
Esta manhã, quando acordei, uma luz refletiu nos meus olhos e ouvi uma voz que me chamou. Era suave, doce e delicada! Chamou-me várias vezes e eu, muito assustado, mantive-me em silêncio. Cada palavra que ouvia o meu corpo era arrastado para o oceano… Quando chego à beira mar vejo uma linda sereia sentada nas rochas com cabelos de ouro e cauda esverdeada. Ela começou a cantar. Tinha uma voz encantadora! Enquanto cantava eu ia sendo puxado para o fundo do mar. Lá havia outras sereias que me arrastavam para junto delas. Não sei porquê sentia-me sem reação. Será que estava hipnotizado? Entretanto, com a passagem de um tubarão, despertei muito sobressaltado e aflito. Nadei, nadei, nadei até à areia…olhei para trás para ver se as sereias ainda lá estavam mas já não as via!?

Não me esqueço daquela voz e ainda hoje penso o que é que deve ter sido aquilo! Um sonho? Realidade?...

Daniela Pereira, 6º B
                                      

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