Foi uma maneira engraçada de praticar e de entender as características do texto descritivo.
Ainda podemos melhorar, mas já foi uma tentativa com muita qualidade!
Morava num casebre um certo sapateiro: era no cruzamento de dois
caminhos, não longe de uma aldeia pobre e triste.
Nesse tempo, as pessoas ainda
usavam velas e candeeiros a petróleo para se alumiarem, e lenha para se
aquecerem e cozinharem.
Apesar de pobre, o sapateiro
era homem bom e amigo de auxiliar quem precisasse. Por isso gostava de ajudar
os viajantes que por ali passavam quando era já escuro, deixando todas as
noites, na janela da sua casita, uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo
doente e às vezes com fome, o pobre homem nunca deixou de acender a vela,
ajudando assim as pessoas a não se perderem.
Até que o rei e os homens mais
poderosos do país entraram em guerra com os do país vizinho. E, com isto, todos
os jovens da aldeia tiveram de partir, para combater no exército do seu rei,
deixando a aldeia ainda mais triste e desgraçada.
Passaram meses, senão anos, e
os habitantes do país, como acontece sempre que há guerras, viviam com
privações e dificuldades cada vez maiores. Mães e pais, mulheres e noivas sofriam
com a ausência dos seus filhos, maridos ou noivos. E não foram poucas as
famílias que perderam os seus jovens na guerra.
Vendo a persistência do pobre
sapateiro, que mesmo naqueles tempos duros e difíceis continuava a viver a sua
vida com esperança e um coração bondoso, os habitantes da aldeia resolveram
imitá-lo e, certa noite, precisamente na véspera de Natal, todos acenderam uma
vela nas janelas das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por
encanto, pela meia -noite os sinos da aldeia começaram a soar
ininterruptamente, anunciando a boa nova: a guerra terminara e os jovens
regressavam enfim a casa!
João Pedro Mésseder
1. Depois de leres a lenda, procura no dicionário online as palavras que não conheces.
2. Existem, à volta do mundo, muitas tradições sobre o Natal que variam entre países, culturas e religiões. Das seguintes sugestões, escolhe aquela que te suscita mais curiosidade e partilha-a no padlet com os teus colegas.
2.1. Deves fazer uma brevíssima pesquisa e usar as tuas próprias palavras (apenas um resumo do que leste).
2.2. Deves colocar uma imagem a ilustrar a tua pesquisa.
2.3. Indicar as fontes de onde retiraste a informação
SUGESTÕES:
- Pinheiro de Natal
- Bolo-rei
- Presépio
- Meia na chaminé
- Pai Natal
- Azevinho
- Postais de Natal
- Missa do galo
- Consoada
- Presentes
- Fogueira do Natal
- Velas
Onde Pesquisar
Foi um trabalho que realizámos em pares, com recurso a um texto partilhado no onedrive.
Nem todos os pares cumpriram o prazo ou se dedicaram como seria de esperar... mas haverá outras oportunidades!
Parabéns a todos os que cumpriram com a tarefa!
O Caracol e a Formiga
Numa fresca manhã de primavera, numa enorme quinta, com imensas plantações de cereais, entre eles o trigo, um caracol e uma formiga cruzaram-se. O caracol muito devagarinho sobe por um pé de trigo e começa a comer toda a flor de trigo.
-Caracol,
porque é que estás a comer as minhas belas flores do trigo? Não tens outro campo para te alimentares? E, para além disso, por onde passas deixas um rasto esquisito muito pegajoso! Que porcaria...
-As tuas flores do trigo? Ah ah ah – riu o
caracol descontroladamente e sem conseguir parar.
-Tu estás a destruir a minha colheita para o próximo inverno, o meu sustento e de toda a minha família! Não entendes que ao comeres as flores não haverá trigo? - disse a formiga.
-Formiga, estás a ser egoísta. Eu também tenho direito de comer e, para além disso, este campo não é teu!!!
A formiga e o
caracol continuaram, ao longo de toda a manhã, a discutir os interesses e os
pontos de vista de cada um, até que...
-Tive uma
ideia, e se dividíssemos o campo de trigo? Assim nenhum de nós ficaria prejudicado! - exclamou o caracol, entusiasmado.
-Hmmmm, isso teria de ser muito bem dividido – respondeu a Formiga, prontamente.
Foi uma manhã atarefada para ambos. Percorreram o campo de trigo de uma ponta à outra, mediram e finalmente dividiram-no em duas parcelas iguais. O assunto ficou resolvido. Cada um ficou com a sua parte e felizes com o acordo.
A formiga podia colher o trigo e armazenar para o inverno, sem se sentir incomodada e enjoada com o rasto do caracol. Já o caracol, podia comer as flores tenras e saborosas que lhe apetecesse.
Miguel
Um amigo de verdade
- Estou farto de estar só! Ninguém me liga! Queria tanto ter companhia...
Numa linda manhã de verão, passou a voar uma brilhante joaninha que deixou o sapo muito encantado. O sapo começou a coaxar bem alto para a joaninha olhar. Apaixonado, ele começou a dizer-lhe:
- És muito bonita, bela, encantadora e veloz, minha
querida joaninha!
Apesar da joaninha ser muito linda e elegante, também
tinha muito mau feitio e rapidamente respondeu ao sapo:
- Sabes que és feio, horroroso, gordo e atrevido? E olha que não estou a exagerar...
A joaninha seguiu o caminho e deixou o sapo novamente sozinho e agora mais triste
ainda. Aquela manhã de verão transformou-se num pesadelo quando começou a chover imenso. As asas da joaninha ficaram muito molhadas e pesadas e ela deixou de conseguir voar até casa:
- Socorro! Ajudem-me! Não consigo voar mais! Caiu no lago perto do nenúfar do sapo.
O sapo, que tinha o coração mais doce do mundo, nadou rapidamente até à joaninha e levou-a nas suas costas até ao nenúfar. A joaninha ficou muito agradecida ao seu amigo, pois viu nele a coragem, a valentia, o olhar carinhoso, a pele macia e as bochechas mais fofinhas de sempre!
Moral
|Um amigo na necessidade é um amigo de verdade!
Autores| Maria e Maria Inês
A união faz a força ❤💛💚
Num dia de Verão, andava uma leoa a passear até que encontrou um urso. A leoa não hesitou e gozou com ele, por causa da maneira como andava arranjado.
A leoa gostava sede ter tudo para si, e nunca estava contente com o que tinha. Enquanto o urso gostava de passear e de ter apenas o necessário para a sua sobrevivência.
No dia de S. Martinho o urso e os seus amigos fizeram um magusto, com vinho, pão e, como não podia faltar, as castanhas. Convidaram todos os habitantes da aldeia para passarem a tarde a festejar.
Desde o macaco à zebra e também a leoa, mas esta não aceitou. Queria muitos luxos, e a festa não tinha o que a leoa desejava. Na verdade, a festa nem era assim tão má, mas à leoa nada lhe agradava.
Os animais divertiram-se imenso, dançaram, cantaram e conviveram a tarde
toda.
Estava a chegar o inverno e os animais tinham que arranjar um lar que os protegesse das chuvas e dos ventos do inverno. O urso arranjou casas para todos os animais e, ainda por cima, as casas estavam todas coladas umas às outras. O objetivo era durante o inverno poderem ter serões entre amigos.
A leoa não aceitou a casa que o urso arranjou, pois não gostou da decoração da casa.
A leoa arranjou uma casa muito linda, cheirosa e perfumada, mas para além de não estar perto da casa dos outros animais, não tinha proteção suficiente para o inverno.
Tinha chegado o inverno… E num dia houve uma grande tempestade, chuva e vento que nunca mais acabavam. A casa da leoa destruiu–se. Era o telhado a cair, as janelas a partir, tudo parecia um filme de terror. A leoa, triste e sozinha, foi bater à porta da casa dos outros animais. Lamentou-se e implorou para os animais a deixarem entrar. Eles nem pensaram duas vezes, mesmo depois de tudo o que a leoa lhes tinha lhes feito eles deixaram-na a entrar.
No final, todos os animais trouxeram para casa do urso algo para matar a fome e o frio da leoa, pois ele sempre quis o bem dos seus amigos.
Uns levaram pão, outros vinho, alguns água e outos cobertores.
A leoa soltou uma lágrima de agradecimento juntamente com arrependimento, agradeceu aos outros animais.
E todos passaram a noite juntos a ver um filme e a ouvir o som da chuva.
Moral
| Quem tudo quer tudo perde/ É bom ser ambicioso, mas nas doses certas.
Autores| Lara Andrade e Rodrigo Barbosa